Se fossem minhas filhas....
Levavam um enxerto de palmadas que tão depressa não se iam conseguir levantar. Ok, não sabemos que está por trás da história mas depois de uma semana a falar de bullying a miúdos deparo-me com um vídeo de duas miúdas das barracas (perdoem-me os esterótipos mas se não são fazem por parecer) a bater num miúdo (que parece) indefeso? E o puto nem faz nada para se tentar defender!?
Bom, se fossem minhas filhas, tivessem que idade tivessem, e eu visse isto, a vergonha que elas iam passar ia ser tão grande que não haveria psicólogo que a tratasse e não haveria fisioterapia que as pusesse no sitío porque isto não é coisa que se faça a ninguém!
Eu tive irmãos mais velhos e mais novos e sei bem defender. Quando tocam nos meus eu viro-me ao contrário e fico fora de mim. Quando vejo injustiças a mesma coisa.
Será que ninguém faz nada? Será que o miúdo não fez nada porque não quis? Que confusão que isto me faz.
(não consigo por o vídeo mas até o Nilton já publicou as fotos das míudas em questão e o vídeo anda a circular, através de um senhor Paulo Bernardes e, pelo que li, vai passar agora na SIC).
E sim, tenho esta atitude e sou adulta, não se trata de bulliyng, não se trata de mostrar exemplos, trata-se sim de SE FOSSEM MINHAS FILHAS, lhes mostrar o que aconteceria. Não sou, nunca fui e nunca vou ser a favor da violência mas, neste caso, não vejo grande solução para isto.
Sempre houveram grupinhos nas escolas, nas minhas escolas também haviam aquelas miúdas que achavam que eram as maiores e que queriam sempre bater em todas mas eventualmente (acho eu) acabaram por se acalmar e desistir mas não deixaram de distribuir violência igualmente gratuita por aí e aterrorizar muitas crianças.