Antes de mais nada, bom ano novo. Espero que se tenham divertido, com a devida moderação e responsabilidade que consideraram necessárias, entrando com os dois pés no novo ano.
Por aqui foi uma entrada calma, com os miúdos acordados e a bater panelas e bastante divertidos.
Agora vamos ao que importa. Resoluções para o novo ano. Aposto que quando comeram as passas pensaram em saúde, dinheiro, ferias paradisíacas, sexo, mais dinheiro, ser fit... o normal, para a altura.
O ano que acabou foi um ano que foi importante para mim. Foi o ano que decidi ter o 2º filho, que decidi submeter o meu corpo a mais uma mudança, sabendo o que isso ia implicar. O nosso Miguel nasceu, é lindo e saudável, ja está super brincalhão, e agora falta a mãe recuperar a forma física para que tudo fique bem e a 100%.
Pode parecer uma frase idiota mas é a realidade. Estou um bocado longe da minha meta e esse é, sem duvida, um dos meus objectivos para os primeiros meses do ano. No entanto, não trocaria POR NADA, a decisão de ter engravidado. Acho que já disse aqui, não gosto de estar grávida, não acho que seja um estado de graça, não tem piada nenhuma, ficamos reduzidas numa quantidade de coisas durante uma quantidade de meses mas no fim, a verdade, é que de facto, compensa. Compensam as alterações hormonais, as mudanças de humor, o aumento de peso, a tristeza constante ou a alegria, a privação de tantas coisas...
Além de que sou da opinião que a maternidade nos traz uma espécie de imunidade no que podemos ou não dizer a terceiras pessoas. Ganhamos um “estatuto” porque já somos mães e somos responsáveis por uma vida, fazendo com que olhem para nós com outro olhar.
Deixei de me importar e perder tempo com quem não merece. Deixei de pensar em porquês. Deixei para trás assuntos que dificilmente o faria porque faz parte da minha natureza, esmiuçar a coisa.
Que venha 2019, cheio de força, que estamos aqui para o receber!