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Entre Fraldas e Livros

Mãe de dois, licenciada em alguma coisa (pouco) relevante que sentiu a necessidade de expressar preocupações que lhe importam e as aventuras que acontecem por aqui.

Entre Fraldas e Livros

Mãe de dois, licenciada em alguma coisa (pouco) relevante que sentiu a necessidade de expressar preocupações que lhe importam e as aventuras que acontecem por aqui.

Conhecem a Porta dos Fundos? O fenómeno brasileiro do youtube? Já cá veio o Fábio Porchat em modo stand-up sozinho, o Gregório Duduvier, e este fim de semana veio o Rafael Infante.

Não têm noção do quanto nos rimos. Para já interagia muito com o público, o que já por si é óptimo. Chamou pessoas ao palco, fazia brincadeiras, BRUTAL.

Estive 1h30 a rir, onde se falou da sociedade, do trânsito, de profissões, fez-se sonoplastia, falaram-se em crenças religiosas...

Ainda houve uma outra sessão ontem à tarde e agora era no Porto, acho.

Se tiverem oportunidade, não percam. Vale a pena.

Parece que estive num fim de semana cigano. Foi festa de 5a até ontem.

Foi encher balões rosa e prateados, fazer bolos, decoração, preparar tudo, surpreender a criança, eu sei lá.

Quando a acordei da sesta ontem e ela viu o que se passava disse "ainda acordei e já é isto?"

A felicidade dela encheu-nos o coração.

Com balões, fita-cola e um rolo de fita para embrulho fazemos a festa.

E com isto já vão 4 anos

23 Nov, 2016

4 anos? Já???

O tempo voa. Sempre ouvi isto mas nunca levei tão a sério como agora.

Faz hoje 4 anos que fui ao hospital Beatriz Angelo, com um barrigão do tamanho do universo, ligaram-me ao CTG, não haviam contrações, mediram-me a tensão arterial com 3 aparelhos distintos e apontaram a mais normal na ficha, eu estava super assustada e (sim, nestas alturas por mais velhas e fortes que sejamos) só queria a minha mãe que estava comigo, disseram-me que estava tudo normal (que não estava) e mandaram-me para casa, repousar e voltar daí a 2 semanas.

Obviamente que a minha mãe não aceitou aquilo. Estamos a falar da filha mais velha dela e da primeira neta. Ligou para o colega que me seguiu toda a gravidez, explicou a situação, disse que tínhamos acabado de saír do hospital mas que havia qualquer coisa que não estava bem. A minha mãe tem 4 filhos, todos eles nascidos de cesariana. Para além disso, é médica, tem uma bola de cristal, daquelas que as mães especiais têm. 

O meu médico disse para eu imediatamente ter com o (ironia) filho dele (que também é obstetra e ginecologista) que estava de banco em Santa Maria, que o ia avisar logo, para ele me ver. Eu conheço o filho dele desde miúda. Os nossos pais estudaram juntos e temos praticamente a mesma idade. 

Assim que meti o pé no hospital senti um calafrio pela espinha acima e tive a sensação que não ia sair dali sozinha.

Fui observada, novamente ligada ao CTG, onde não haviam contrações mas a Matilde já estava sem crescer (estavamos de 38 semanas e 5 dias), mantinha-se sentada e por isso já há muito tempo que eu sabia que ia ser cesariana. A única coisa que eu queria era saber que a Matilde ia ficar bem.

Foi-me logo dito para ligar ao meu marido e avisar que já não saía dali. Tremi. Tive medo. Mas enguli em seco e bora lá conhecer a miúda.

O meu marido foi logo ter comigo, eu lá vesti a bela da bata e fui para um quarto sozinha com o CTG a apitar qnd eu me mexia. Estive toda a noite naquilo. 

Acordei com o a voz do meu pai a falar com um colega e percebi que ia para o bloco daí a umas horas.

Não faço ideia de que horas eram. Só me entraram no quarto para me preparar para seguir para a sala. Anestesista, epidural (que foi a minha melhor amiga) e vamos a isso. Foi uma cesariana de risco porque fiz disparates demais na gravidez. Lembro-me de ouvir os médicos com medo de me abrir porque era possível que eu já não estivesse aqui. Mas a Matilde tinha de sair. E a minha mãe estava na sala de partos. Esperaram pela minha mãe para ver a neta nascer.

Ouvi a voz do meu obstetra lá ao fundo que me dizia para mexer os dedos se o estivesse a ouvir mas não fui capaz.

Adormeci e acordei quando a enfermeira me mostrou a minha filha. A minha Matilde. Era mínima. Nasceu com pouco mais de 40cm e 2.400kg +-. Carequinha, vermelhinha, sossegadinha.

Estive depois horas no recobro, sozinha, porque não tinha feito uma análise no último trimestre e tive de esperar. Nessas alturas passam-nos coisas pela cabeça "esqueceram-se de mim", "porque é que não vem aqui ninguém?", "onde está a minha filha?". A porta do hospital estava cheia de família, amigos meus, todos à espera de saber notícias nossas.

O meu marido diz que foram as horas mais longas que ele passou. Eu não tenho noção temporal. Mas dia 24 de Novembro de 2012, às 16h a Matilde nasceu. E fez de nós pessoas mais completas, mais fortes, ensinou-nos coisas que não pensei que uma criança fosse capaz de o fazer. Todos os dias aprendo com ela. Todos os dias, apesar de me apetecer às vezes virá-la ao contrário quando ela está com a birra, olho para ela e vejo que foi a melhor coisa que fizémos.

Faz amanhã 4 anos que me tornei numa pessoa com um coração fora do corpo. Que treme cada vez que ela cai. Que vai em socorro cada vez que ouve um "MÃAAAEEEE!"

Dou o melhor de mim, damos o melhor de nós, para que não lhe falte nada e, felizmente, como a internet é um mundo, um dia ela vai ler este post.

Apesar de rebelde, é a minha menina. E todos os dias lhe digo que a amo e agradeço toda a ajuda que temos.

 

17 Nov, 2016

O frio está aí

E como tal, vou dar algumas sugestões mais quentinhas (Pai natal, se estiveres a ler, fica com atenção, ok?)

Se há coisa que não convém é parecermos sacos de batatas, sem formas nenhumas por isso vou sugerir modelos que marquem alguma coisa.

 

 blusão da Element. Um preto básico, com pelo fofinho para aquecer o pescoço. Adoro!

Este azul petróleo é tão a minha cara...

Abro a excepção do saco de batatas aqui porque este casaco tem um aspecto de manta de sofá... 

Pelos vistos os Bomber estão mesmo na moda... Este não tem assim tão estampado..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

02 Nov, 2016

Halloween - O após

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O nosso Halloween foi melhor que o vosso!

Quase toda a gente alinhou nas máscaras, principalmente as crianças. Ainda tentámos fazer treak or treat pelo prédio mas... Só um vizinho alinhou na cena. Valeu pelo susto que preguei ao do lado quando lhe bati à porta para avisar que a chave estava do lado de fora.

E o vosso? Como foi? 

Ainda cá estou!

A reunião, foi como de costume, 80% discussão sobre quem fez o quê, dois senhores quase se engalfenharam um no outro, paracee que finalmente vamos ter elevador (será que é até ao fim do ano?!?!) e uma vizinha reclamou com outra porque os cães dela fazem as necessidades no pátio e quando a senhora vai à janela vê aquele cenário; e 20% produtiva.

No fim de contas, foi desde as 20.30 +- às 22.30 pelo menos a resolver poucas questões.

O senhor do r/c ficou muito ofendido porque como tinha pago do bolso dele 300€ para desemtupir os canos, achou que isso seria também da responsabilidade de todos, mas no entanto não ia andar a bater às portas a pedir dinheiro. Claro que foi restituido do valor que gastou (se bem que a meu ver não teria de ter sido, porque eu moro no último andar, se entupir um cano meu, como é que é?)

Quero ver quando mais algum cano entupir.

AHHHH como é bom viver em comunidade...