a minha realidade é diferente da tua!!
E pronto, é isto.
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E pronto, é isto.
Ontem a M., como é normal, acordou, bebeu o leite, o pai vestiu-a e levou-a à escola. Até aqui tudo normalíssimo. A avó foi buscá-la ao fim do dia e quando eu cheguei a casa da minha sogra para a ir buscar foi como se eu tivesse entrado numa cápsula do tempo e tivesse feito fast forward para 15 dias depois.
Passo a explicar:
Eu e o meu marido temos uma alcunha para a M. Há muito tempo que a apelidámos de Babinha. Nada de minhoquinha, nem fofinha, docinho, coisinha linda da mamã, nenuco... Nada disso. Só Babinha. E ela responde por Babinha.
Ontem quando lá cheguei ela estava confortavelmente sentada no chão da sala, tapada com um cobertor a ver bonecos e ignorou a minha presença. Quando finalmente percebeu que eu ali estava chamou-me como é normal "mamãaaaaa!" e a minha sogra diz-lhe "M. diz lá Babinha" e ela como se soubesse dizer aquilo desde sempre, olha para mim e diz "é a Babiiiii"
Como devem imaginar eu fiquei com cara de "WHATTTT?!?!?!" e senti que o dia de ontem não tivesse tido 8 horas de trabalho mas sim uns 15 dias...
Agarrei nela e fomos a casa da minha mãe, como também é normal. Quando lá chegámos, ela começou a dizer olá a todos, ao belo estilo gralha que ela tem, e a dizer "é a Babiiii" ao que eu tive de explicar o que ela se referia. Ficaram todos incrédulos a olhar para mim como se eu fosse um alien (eu também ficaria, estanos a falar de um bebé de 1 ano e 3 meses feitos ontem).
Mas é claro que as coisas não ficam por aqui. Depois de jantar agarram nela e toca de andar um bocadinho. Há dois dias ela parecia fazer parte da brigada de "Minas e Armadilhas" pela forma ainda descordenada como punha as pernas para andar. Ontem, do nada, já tinha algum cuidado a "andar" apesar de ainda descordenada.
Com isto, quando me deitei, dei comigo a pensar, será que eu adormeci durante mais de 8 horas e não me apercebi? Será que ela evolui assim tanto num dia? É possível puxarem assim tanto por ela no colégio?
Seja como for, sou uma mãe super orgulhosa da minha Babiiii! Mais uns dias e já consegue andar (I hope!)
Apesar de ter tido uma vida académica conturbada e cheia de altos e baixos, de ter sido praxada (nada ao estilo dos infortúnios da Aldeia do Meco) mas de não ter praxada, de ter tido professores com idade para serem meus colegas, de ter tido aulas às 8 da manhã, às 5 da tarde e às 11 da noite, tenho muitas saudades desse tempo.
Sou formada em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa mas tenho meia licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura - variante Audiovisual e Multimédia (pré-bolonha, claro - que agora já nem aparece em lado nenhum, é tipo pré histórico).
Dei comigo há instantes a ver e-mails do meu tempo de faculdade com trabalhos, propostas por aprovar de marketing, de planeamentos de aulas, de como nem tempo tinha para respirar, de me lembrar que começava a trabalhar às 9 da manhã e trabalhava todo o dia, saindo do trabalho a correr para as aulas (na maioria das vezes já atrasada), às 6 da tarde para durar até pelo menos às 11 da noite e ainda tinha pica para depois disso ir ao café desanuviar e fazer trabalhos.
Quem conhece o audiovisual sabe que não conseguimos parar. Há sempre trabalhos para fazer, há sempre planificações, storyboards, guiões, requisições de material, guarda-roupa para verificar entre tantas coisas. E isso é que eu gostava.
Sempre fui uma rapariga despachada. Por isso e por mais umas razões quis fazer o estágio em produção. Não só de audiovisual mas também de eventos. Não fiz muito mais quando acabei o curso, nessa área mas porque depois a M. apareceu na figura e, mais uma vez, as prioridades mudam.
Ainda fiz rádio, ainda organizei umas festas mas foi só isso.
E tenho saudades.... E até tinha jeito...
Não sei se agora teria coragem de me meter em alguma coisa semelhante mas a frenética de andar de um lado para o outro, de arranjar coisas, de produzir... Isso fazia parte de mim.
É uma possível resolução para um futuro próximo, quiçá.
Não acham triste quando se distanciam das pessoas que amam por nenhuma razão aparente?
Eu acho. E sinto isso na pele. E entristece-me. Mas cada um escolhe o seu caminho e deve viver com as suas escolhas. Essa é uma das razões pelas quais nos tornamos adultos e pelas quais somos independentes, por termos liberdade de escolha sob o caminho que escolhemos e com quem escolhemos. Resta às pessoas acompanharem-nos ou não, criticarem-nos ou apoiarem-nos.
Amigos são aqueles que conseguem andar ao nosso lado sem pedir justificações e sem criticar.
Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo. (Voltaire)
Alguns factos sobre mim:
Vi no neste blog esta ideia e copiei (Vanessa, roubei a ideia, sorry...)
#1
Sou extremamente pontual, odeio chegar atrasada seja ao que for, prefiro chegar adianta e esperar
#2
Odeio esperar e odeio fazer esperar (contradições, eu sei)
#3
Tirei o curso que quis, contra todas as espectativas, Cinema vídeo e comunicação multimédia, que não me serve actualmente para nada.
#4
A memória mais antiga que tenho é de mandar as minhas chuchas todas pela janela do 5º andar onde morei, num dia de sol, nas traseiras de casa e de à tarde ir à procura delas, desesperada porque não conseguia dormir. Claro que não as encontrei.
#5
Não gosto de marisco. Nenhum tipo de marisco. Não que já tenha provado todos, aliás, só provei camarão e não gostei mas não consigo comer nenhum tipo de marisco.
#6
Tenho fobia a banhos de imersão. Não consigo de todo entrar numa banheira com água com mais de 10 centímetros de altura sem começar a entrar em pânico graças ao filme "Pesadelo em Elm Street".
#7
Sou adepta de filmes de terror.
#8
Apesar de adorar tatuagens e piercings e ter vários e ter sido dadora de sangue, sou extremamente medricas no que toca a agulhas.
#9
Nunca me quis casar. Sempre disse que não o faria até o meu marido me ter pedido em casamento em frente aos meus pais, old fashion way, de joelhos.
#10
A minha mãe é a mulher da minha vida e não o mostro vezes suficientes. Tem sido o meu suporte ao longo dos anos e, principalmente desde que fui mãe.
#11
Aprendi a ser mãe com as minhas irmãs mais novas, que são mais novas que eu 8 e 12 anos e em quem confio quase cegamente.
#12
Tenho um conjunto de amigas muito próximo que considero praticamente irmãs e a quem conto tudo e com quem me aconselho diariamente.
#13
Sempre fui uma pessoa que adora oferecer prendas. Adoro ver a reacção das pessoas quando abre uma prenda minha.
#14
Gosto de entrar numa loja e poder comprar a primeira coisa que me salta à vista.
#15
Adorava comprar coisas para mim, até ter sido mãe. Quando a M. nasceu, essa veia fugiu um bocadinho mas está a voltar ao de cima.
#16
Praticamente não vejo televisão. Sigo todas as séries online.
#17
Consegui fazer o meu curso superior todo sempre sem ter aulas à 6a feira.
#18
Durante muitos meses andei à procura de “problemas” na minha filha. Porque pouco chorava, não teve cólicas e todos me diziam que isso não era normal. Porque todas as mães o fazem um bocadinho.
#19
Toda a vida afirmei que só queria ter um filho. Em particular, uma filha. Hoje digo que terei todos aqueles que a vida nos permitir. Ou então, ao segundo sai-me um bebé com cólicas, que não quer mamar, que não quer dormir, chorão – enfim, um bebé normal, e passa-me isso da ideia.
#20
Andei na natação e adoro nadar mas fico em pânico se nadar em sítios onde há rochas ou pedras.
#21
Sou a única dos meus irmãos com olhos claros (obrigada avó!)
#22
Também sou a única dos irmãos com cabelo encaracolado.
#23
Sei o meu número de BI de cor. E do meu pai, e da minha mãe. E o NIF e o do SNS. E as datas de aniversário de quase toda a gente à minha volta e até algumas coisas mais. E números de telefone também. Mas tenho uma memória de camarão para história.
#24
Detesto, abomino, odeio fazer exercício físico. É, com toda a certeza, hereditário (basta ver a genética).
#25
Antes de adormecer penso em dezenas de coisas que quero fazer no dia a seguir ou mesmo durante a semana e acabo por não fazer nada.
#26
Quando eu acabei o meu curso superior, a Universidade criou um gabinete de Provedoria do Estudante, graças a uma queixa minha à Inspecção do Ensino Superior.
#27
Tenho uma licenciatura acabada e uma meia licenciatura por causa do processo de bolonha.
#28
Antes de me deitar tenho sempre de ter uma garrafa de água ao meu lado, de pelo menos meio litro, cheia, senão não durmo.
#29
Quando decidimos casar, das poucas coisas que não abri mão foi mandar fazer uns ténis All Star à minha medida, todos brancos em pele, bordados com o nosso nome, que chegaram a portugal dias antes do casamento.
#30
Parte da minha família só soube que eu estava grávida de 6 meses no dia do meu casamento.
#31
Comecei a trabalhar com o meu pai, há 10 anos, quando ainda estava na faculdade, para ajudar a pagar a faculdade e porque ele precisava de alguém. No entanto, sou boa no que faço, apesar de não ter nada a ver com o meu curso.
#32
Quando é para reclamar com serviços ou com alguém, por norma, chamam-me a mim para ir à frente. Sou uma espécie de caterpilar humano.
#33
Sou orgulhosa QB. Quando sei que não tenho razão sou a primeira a admitir e a pedir desculpa e às vezes até o faço mesmo quando não tenho razão.
#34
Não consigo ficar chateada com alguém muito tempo. Não faz parte do meu feitio.
#35
Odeio que me falhem. É das piores coisas que me podem fazer. E é raro dar mais oportunidades.
E pronto, que me lembre, estas são algumas curiosidades acerca de mim... Quem me conhece já sabe isto de cor mas quem não me conhece fica a saber mais um bocadinho...
Se o contador do sapo está correcto,as babuseiras que eu escrevo até são lidas... 65 visitas num só dia?? Para ler o que eu escrevo?
Gostava é que vocês (sim, vocês do outro lado do monitor) dessem algum feedback. Isto assim tem aspecto de monólogo e eu pareço um bocado uma maluca a escrever para alguém que não responde (se bem que um blog é mais ou menos isso...)
Partilhem as vossas experiências, digam as vossas coisas
Há pessoas e ocasiões que nos marcam, por esta ou por outra razão, porque nesta ou noutra fase estamos mais assim ou mais assado e estiveram presentes ou ausentes, deram apoio ou afastaram-se, deram-nos a mão, disseram as palavras certas ou a chapada sem mão que precisávamos para seguir em frente. Todas as pessoas que passam na nossa vida são importantes, por uma ou outra razão.
Ontem juntámos um grupo pequeno para celebrar algumas ocasioes em particular e, dado que o grupo era reduzido por esta ou aquela razão, consegui perceber porque é que nesta fase da vida, algumas pessoas estão presentes e sempre estiveram, outras aparecem agora mas trazendo consigo o sentimento em mim de que sempre cá estiveram e podemos falar de tudo e as que habitualmente estavam já não estão.
Mais uma vez bato na tecla de que todos crescemos, as prioridades mudam consoante o estilo de vida e as responsabilidades de cada um mas as amizades ou se estimam ou desvanecem e contra isso nada ou muito pouco podemos fazer.
Não é suposto andarmos a mendigar amor, seja de amigos, familiares ou caras-metade. O amor é um sentimento que deve ser dado e não deve ser cobrado nem deve ter segundas intenções.
Na amizade também se baseia a teoria do amor dado que os amigos são, em grande parte, a nossa segunda família.
Ontem, mais uma vez, consegui perceber que mesmo com a "crise" tenho Amigos. Amigos que independentemente do porquê e do quanto se juntam a nós para celebrar ocasiões especiais e não questionam, Amigos que ficam felizes por nós e que querem partilhar da nossa felicidade e não cobram nada por isso.
Pessoas que me conhecem há pouco tempo e que fazem kilómetros só para fazer uma refeição connosco e depois vão-se embora, fazendo de novo kilómetros para estar junto da família mas que durante umas horas estiveram connosco e partilharam dos nossos risos e das nossas histórias.
Este post é para vos agradecer tudo, a todos vós. Por lá terem estado ontem, por fazerem parte da nossa vida e por celebrarem connosco mais esta vitória e mais um ano de vida. Obrigada!
Tenho-vos a dizer que teve mais significado para mim a prendinha que a M. trouxe hoje do colégio, com a mão dela carimbada, do que toda a minha página do facebook inundada com estas manifestações de amor excessivas só porque hoje é 14 de Fevereiro.
Já me começa a faltar a paciência para as mudanças de fotografia com a cara metada, no dia de hoje, o "amo-te" só porque hoje é socialmente imposto.
Não se amam todos os dias? Eu tenho na minha fotografia de perfil, há já umas semanas uma fotografia minha muito bem apanhada, minha com a minha cara metade, a M. E não porque hoje é dia dos namorados, mas porque ela é o meu maior amor, feito a partir de um grande amor, o meu marido, mas ela é o meu bem mais precioso e mais estimado.
Por isso, amem-se todos os dias e não só hoje porque vos é imposto, caramba!
Não, não vou postar nada sobre o dia dos namorados apesar de ser um post consumista...
Acabei de tropeçar nisto e fiquei apaixonada.
Problema...? o preço!
Alguém sabe onde arranjar mais barato?
Vocês comemoram o dia dos namorados? Consideram, como eu, uma manobra de marketing? Pois.. Claro que sabe bem uma LEMBRANÇA amanha mas acho bem mais importante pequenos gestos. Houve tempos em que uma prenda sabia bem mas já crescemos e já não pensamos assim.
Agora (pelo menos digo eu), saberia bem chegar a casa e ter a M. de banho tomado, jantar feito, sala arrumada (sem brinquedos espalhados), e uma noite sossegada. Isto seria o dia ideal... Mas aposto que o meu marido acha a mesma coisa, no sentido oposto.
Por isso é que o nosso dia amanhã vai ser exactamente igual a todos os outros
E vocês? O que vão fazer? Vão perder a cabeça e fazer AQUELA surpresa que andam a planear há meses à vossa cara metade? Com ou sem filhos?