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Entre Fraldas e Livros

Mãe de dois, licenciada em alguma coisa (pouco) relevante que sentiu a necessidade de expressar preocupações que lhe importam e as aventuras que acontecem por aqui.

Entre Fraldas e Livros

Mãe de dois, licenciada em alguma coisa (pouco) relevante que sentiu a necessidade de expressar preocupações que lhe importam e as aventuras que acontecem por aqui.

22 Jun, 2020

Gritos em silêncio

Aparentemente está tudo bem. Sorrimos, rimos, fazemos os outros rir, vamos para os nossos empregos, temos a nossa vida familiar bem, mas na realidade ninguém sabe os demónios de cada um. A verdade é esta. E é preciso uma figura pública tirar a sua própria vida para que seja dada importância a uma doença que passa ao lado de muita gente porque "tens de ultrapassar", "vá, põe lá um sorriso nos lábios", "depressão é coisa de ricos".... Não se enganem. Nasci no meio de (...)
28 Jun, 2017

Tipos de violência

Muito se fala agora no bulling. Tudo é bulling. No meu tempo (que não foi assim há tanto), não tinha nome, era só mesmo miudos/as com a mania que gostavam de aterrorizar a vida aos outros. No meu tempo, os pais tinham mão suficiente para dar uma palmada aos filhos, na hora certa, sem serem recriminados pela sociedade ou pela ordem dos psicólogos ou até mesmo tribunal de menores. No meu tempo, se uma criança com 4/5/6 anos nos empurrava, nós empurravamos de volta. Era instintivo.  (...)
Quem disse que era fácil? Eu cá achei que ia ser fixe, é malta porreira e nova, tudo bacano... Só que não. Desde chamarem a polícia porque, na véspera do feriado, há pessoas com amigos em casa, em vez de ir lá bater à porta e pedir que se tenha cuidado com o barulho é logo polícia para cima, a ter bilhas de gás à entrada do prédio, com uma puxada do gás natural (porque não se tem dinheiro), a por entraves em TODAS as formas como se estacionam os carros, a não pagar (...)
Conhecem a Porta dos Fundos? O fenómeno brasileiro do youtube? Já cá veio o Fábio Porchat em modo stand-up sozinho, o Gregório Duduvier, e este fim de semana veio o Rafael Infante. Não têm noção do quanto nos rimos. Para já interagia muito com o público, o que já por si é óptimo. Chamou pessoas ao palco, fazia brincadeiras, BRUTAL. Estive 1h30 a rir, onde se falou da sociedade, do (...)
Ainda cá estou! A reunião, foi como de costume, 80% discussão sobre quem fez o quê, dois senhores quase se engalfenharam um no outro, paracee que finalmente vamos ter elevador (será que é até ao fim do ano?!?!) e uma vizinha reclamou com outra porque os cães dela fazem as necessidades no pátio e quando a senhora vai à janela vê aquele cenário; e 20% produtiva. No fim de contas, foi desde as 20.30 +- às 22.30 pelo menos a resolver poucas questões. O senhor do r/c ficou (...)
Já cá faltava... Não morava num prédio desde que tinha 8 anos, logo há quase meio século, por isso há coisas que me fazem alguma confusão. Como diz, e muito bem, o meu pai, lá em casa morávamos em constante reunião de condomínio, onde todos resolvíamos os nossos problemas e não tínhamos de esperar decisões acima ou abaixo. Isto porquê, perguntam vocês? Amanhã tenho reunião de condomínio. As duas últimas que fui foi mais perda de tempo do que outra coisa. Amanhã (...)
É claro que eu tinha de vir aqui mandar uma posta de pescada.  Então esta cambada vai perder horas de trabalho para se irem manifestar, e mal, numa manifestação que foi tudo menos ordeira, perder clientes e ainda refilam? Batem em carros descaracterizados, ofendem as pessoas... Refilam porque não queremos andar em taxis que têm música alta, onde os condutores estão mal arranjados, cheiram mal, refilam porque a viagem é curta? Epá, pois... Eu cá desde que descobri a Uber não (...)
13 Abr, 2016

A anedota

Cada vez que abro um jornal, ou ouço as notícias tenho a sensação que vivo num mundo anedótico. Ora bem, deixem cá abrir a primeira página do CM, o jornal mais fidedigno português, para vos expor as principais notícias (como diria a minha antiga professora de Comunicação Sandra Afonso "Aprendam, o que não é notícia, nunca aconteceu" - vê prof, as suas aulas serviam sempre para alguma coisa)   Subornos a quadros do Fisco apagam dívidas de impostos (...)
São coisas que hoje em dia me assustam pela sua inexistência. Vinha eu no meu carro há bocado quando, talvez pelo piso molhado ou por estar a pensar em 1000 problemas, uma senhora derrapou e bateu na traseira do carro que vinha à minha frente, mas com tanta força que a matricula do lesado saltou. O que me chateou é que estavam 2 adolescentes que mandaramum embate cheio de força no encosto da cabeça. As míudas até estavam zonzas. Eram 8.15 da manhã, toda a gente tem pressa a (...)